O dólar seguiu em queda no pregão desta quinta-feira (24/3), chegando ao sétimo dia seguido de desvalorização. Por volta das 9h10, a moeda recuava 0,47%, a R$ 4,80. Na quarta-feira (23), o declínio da moeda norte-americana foi o maior registrado em dois anos, com recuo de 1,43%, chegando a R$ 4,84. No mercado financeiro, o Ibovespa — principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) — operou em alta, diante do avanço dos papéis ligados a commodities.
No ano, o dólar acumula uma baixa de 11,85% frente ao real. O CEO da mesa proprietária Axia Investing Antonio, Marcos Samad, lembra que desde junho de 2021 não se via a cotação ficar abaixo de R$ 5. Segundo o especialista, a alta dos preços das commodities no mercado internacional é um dos fatores para a depreciação da moeda norte-americana.
“Além disso, os estrangeiros passaram a ver o Brasil como oportunidade. Boa parte do movimento de valorização do real se deve ao fluxo de capital estrangeiro chegando ao país para aproveitar a alta da taxa básica de juros (Selic), que atualmente está entre as maiores taxas de juros reais do mundo”, aponta.
Por Fernanda Strickland e Michelle Portella
Fonte: Tribuna
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