Brasil fecha terceira semana de janeiro com déficit comercial

 

A balança comercial brasileira fechou a terceira semana de janeiro registrando um déficit de US$ 877,2 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pelo Ministério da Economia.

 O volume de exportações no período ficou em US$ 4,503 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 5,380 bilhões. 

 Até aqui, o país teve saldo positivo apenas em uma semana de janeiro. No acumulado do mês, o déficit comercial é de US$ 117 milhões.

 De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, a média diária de exportações até a terceira semana de janeiro foi de US$ 959,65 milhões, o que corresponde a um crescimento de mais de 28% em relação ao mesmo período de 2021. 

 A agropecuária liderou a alta de embarques nesse período (93%), seguida pela indústria de transformação (quase 40%). Por outro lado, as vendas da indústria extrativa recuaram 14,2% no período. 

 A média diária de importações registrou alta de 27,6%, para US$ 967,47 milhões até a terceira semana de janeiro, em comparação com o mesmo período do ano passado. 

 Superávit histórico em 2021 

Como noticiado por Oeste, a balança comercial brasileira fechou 2021 com recorde histórico. No ano passado, as exportações superaram as importações, resultando em um saldo positivo de US$ 61 bilhões, o maior já registrado em um ano. 

 O resultado da balança comercial de 2021 foi 21% superior ao do ano anterior, quando os registros deram conta de um superávit de US$ 50,4 bilhões. Ainda em setembro, o saldo acumulado em 2021 já havia batido o valor recorde anual, US$ 56 bilhões, de 2017, segundo informou o governo federal. 

 No ano, nas exportações, houve crescimento de US$ 40,14 milhões (22%) em agropecuária, de US$ 122,34 milhões (62,4%) em indústria extrativa e de US$ 120 milhões (26,3%) em produtos da indústria de transformação. 

 Já nas importações, houve crescimento de US$ 5 milhões (30%) em agropecuária de US$ 26 milhões (100%) em indústria extrativa e de US$ 205 milhões (35%) em produtos da indústria de transformação. 

 Fonte: Revista Oeste