O Instituto Butantan protocolou novo pedido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira (15), para o uso da CoronaVac em crianças - desta vez, de 3 a 11 anos. Segundo a Anvisa, o prazo de avaliação da nova solicitação é de até 30 dias.
"A CoronaVac está sendo utilizada em crianças em diversos países. Pais e mães de todo o Brasil aguardam com ansiedade o momento de imunizar seus filhos", afirmou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), em sua conta no Twitter.
Em 18 de agosto, a agência já havia negado um pedido do instituto para incluir crianças e adolescentes de 3 a 17 anos entre as pessoas que podem receber a CoronaVac no Brasil. Os conselheiros da Anvisa entenderam que faltavam dados do Butantan e do laboratório chinês Sinovac para que a liberação pudesse acontecer.
No último dia 7, o diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que o resultado dos estudos de imunogenicidade que foram contratados em laboratório internacional para registro definitivo da CoronaVac na Anvisa devem sair em janeiro de 2022.
O diretor do Butantan também afirmou que negocia a venda das doses extra de CoronaVac para países sul-americanos ou a inclusão delas no consórcio Covax Facility, co-liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em nota, a Anvisa destacou que, para obter a autorização para incluir novos públicos na bula, o Butantan precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária.
"Este é o segundo pedido do laboratório para indicação do imunizante para essa faixa etária. O primeiro pedido apresentado em julho foi avaliado pela Anvisa e negado por causa da limitação de dados dos estudos apresentados naquele momento", pontuou a agência.
Fonte: Muita Informação
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